Depois de quatro sessões de adiamento, a Câmara da cidade de São Bernardo aprovou o Plano Diretor por 15 votos a cinco. O projeto, porém, não está completamente concluído. O governo do prefeito Luiz Marinho (PT) ainda vai acolher demandas de bairros que comportam exceções ao texto, que visa restringir a verticalização na cidade e separar áreas para indústrias e moradias.
Líder do governo na Casa, Antônio Carlos da Silva, o Toninho da Lanchonete (PT), afirmou que assembleias nos bairros serão realizadas para complementar a propositura. As principais alterações serão em áreas que terão caráter residencial a partir da promulgação da lei, mas que, atualmente, contam com comércios ou pequenas indústrias, as chamadas áreas mistas.
Segundo Toninho, o Executivo garantiu diálogo. “Ainda há dúvidas em alguns corredores, mas os próprios bairros farão as retificações. Deixamos isso em aberto, combinando com as entidades locais. Se houver necessidade da população, a Prefeitura pode alterar.”
NOVELA
Assim que foi a plenário, no início de novembro, o Plano Diretor foi protelado por conta de emendas do Executivo. Depois do primeiro adiamento, o que se viu foram diversas postergações e rumores sobre a queda do secretário de Governo, Maurício Soares (PT).
Após a aprovação, enxurrada de títulos de cidadão são-bernardense foi analisada pelo plenário. Até mesmo a condecoração oferecida à secretária de Orçamento e Planejamento Participativo e primeira-dama, Nilza Aparecida de Oliveira (PT), foi aprovada. Duas proposituras também foram referendadas pelo Legislativo: duas permutas de terreno público para o setor privado e a prorrogação do mandato dos conselheiros do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente.
Fonte: Diário do Grande ABC